Sul-coreano é condenado após ganhar 20 quilos para fugir de serviço militar
Do UOL, em São Paulo
28/11/2024 21h19Atualizada em 28/11/2024 21h19
Um homem sul-coreano foi condenado após ganhar 20 quilos intencionalmente com o objetivo de fugir de uma função mais difícil no serviço militar do país. O caso foi divulgado pelo Tribunal Distrital Leste de Seul na terça-feira (26).
O que aconteceu
Homem foi condenado a um ano de prisão por violação da lei de serviço militar do país. Na Coreia do Sul, todos os homens fisicamente aptos devem servir ao exército no período de 18 a 21 meses, com exceção de pessoas que tenham questões de saúde. Nesses casos, eles podem atuar em locais não militares, como centro comunitários. Caso as questões sejam sérias, eles podem ser isentos de trabalhar no exército.
Um amigo que teria ajudado o homem na empreitada também foi condenado a cumprir pena de um ano por auxiliar no crime. Todavia, neste caso, ele pode cumprir a pena em liberdade. Segundo a Associated Press, a mídia local divulgou que a dupla tem 26 anos, porém, o Tribunal Leste de Seul informou que não poderia confirmar a informação.
Exame feito em 2017 considerou o homem, com 1,69 metro e 83 quilos, apto para ser soldado da ativa. Após um conhecido sugerir que ele poderia fazer uma função não militar se estivesse acima do peso, o rapaz decidiu aumentar o consumo diário de alimentos, com itens de alto teor calórico. O jovem chegou a largar o emprego de meio período que tinha como entregador.
Em três exames físicos feitos pelo homem entre 2022 e 2023, ele estava com o peso entre 102 e 105 quilos. O peso o deixava apto para fazer o serviço social no lugar do militar. O tribunal apontou que o jovem também consumiu muita água antes de fazer os exames.
Não foram divulgadas informações sobre como o crime foi descoberto. Também não foi esclarecido se ele começou a desempenhar as atividades militares antes do julgamento. Todavia, o tribunal divulgou que o homem teria dito que cumpriria seu dever militar fielmente após o episódio. Nem a promotoria, nem os réus apelaram da decisão, proferida em 13 de novembro.