Presidente da Coreia do Sul enfrenta pedido de impeachment
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Seis partidos de oposição na Coreia do Sul apresentaram nesta quarta-feira um pedido de impeachment contra o presidente Yoono Suk Yeol, após sua fracassada tentativa de impor uma lei marcial ao país.
A moção deve ser votada nesta sexta ou sábado. A aprovação depende do voto de dois terços do Parlamento, que tem 300 deputados. O partido de Yoon, o conservador Poder Popular, tem 108 cadeiras, mas enfrenta uma grande pressão para abandoná-lo.
Milhares de manifestantes estão reunidos desde ontem em vários pontos do país, pedindo a destituição de Yoon, e a maior central sindical convocou uma greve geral até que o presidente deixe o cargo.
O ministro da Defesa, Kim Yong hyun, assumiu a responsabilidade pela proposta de lei marcial e ofereceu sua renúncia.
Coreia em transe
A maior crise política da Coreia do Sul em décadas começou na noite de ontem - à tarde no Brasil -, quando o presidente Yoon Suk Yeol decretou lei marcial, proibindo reuniões políticas e censurando a imprensa. Com a popularidade em queda, Yoon teve sua capacidade de governar muito limitada ao perder recentemente a maioria parlamentar e enfrenta uma série de escândalos.
Ele justificou a iniciativa como necessária para proteger o país "das forças comunistas da Coreia do Norte" e "eliminar elementos anti-Estado". Após o anúncio em rede de TV, milhares de pessoas foram às ruas contra a medida e cercaram o Parlamento, que chegou a ser invadido por militares.
Deputados se reuniram às pressas e aprovaram um requerimento obrigando o presidente a revogar a lei marcial. Pouco após a votação, os soldados deixaram o Parlamento, e Yoon voltou atrás.
Queda da Bastilha
Deputados franceses começam a debater hoje uma moção de desconfiança contra o primeiro-ministro Michel Barnier, apoiado pelo presidente Macron. A oposição tem quase 330 cadeiras, mais do que as 288 necessárias para que a medida seja aprovada. A votação está prevista para o começo da noite em Paris.
O impasse foi deflagrado pela proposta do governo minoritário de corte de gastos sociais no Orçamento de 2025 para enfrentar um déficit público estimado em mais de 6% neste ano.
A esperada destituição de Barnier menos de 100 dias após sua indicação deve aprofundar a crise política e econômica do país, que tem a segunda maior economia da Europa. O continente vive um momento de tensão, provocado pelas incertezas em relação ao futuro governo Trump e também com a situação na Alemanha, onde o chanceler Olaf Scholz foi obrigado a antecipar as eleições.
Assad contra-ataca
O Exército sírio iniciou uma contraofensiva e conseguiu conter o avanço de grupos rebeldes em direção à estratégica cidade de Hama, no centro do país, nesta quarta-feira. A informação da agência de notícias síria foi confirmada pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
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Quero receberA coalizão insurgente liderada pelo grupo Hayat Tahrir al Sham, ex-filiado à Al Qaeda, chegou a 10 km de Hama - que fica entre Aleppo, tomada no fim de semana, e Damasco. Ontem, a OSDH disse que cerca de 900 pessoas já morreram desde o início da ofensiva rebelde há uma semana.
Biden na África
Joe Biden prometeu US$ 1 bilhão em ajuda humanitária para "africanos deslocados por secas históricas" e afetados pela fome. O anúncio foi feito em discurso ao lado do presidente de Angola, João Lourenço, em Luanda, na primeira visita de um presidente americano à região subsaariana desde 2015, no segundo governo Obama.
A viagem é vista como uma tentativa de recuperar parte do espaço que os EUA vêm perdendo para os rivais Rússia e, sobretudo, China no continente. Nesta quarta, Biden também deve anunciar um investimento adicional de US$ 600 milhões em uma linha de trem ligando Angola à República Democrática do Congo para o escoamento de minerais como cobalto e cobre.
Doença misteriosa no Congo
Uma doença desconhecida matou 143 pessoas no sudoeste da República Democrática do Congo em novembro, segundo autoridades locais. As vítimas apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe, como febre alta e fortes dores de cabeça. A situação preocupa porque o número de infecções continua a aumentar. Um porta-voz da OMS diz que a agência da ONU foi alertada sobre o surto na semana passada e trabalha junto com as autoridades de saúde locais para tentar identificar a doença.
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