Uruguai lança estratégia ambiental para chegar à descarbonização até 2050
Durante uma apresentação virtual na qual várias autoridades ministeriais do país vizinho participaram junto com um painel internacional, o governo divulgou a sua "Estratégia de longo prazo para um desenvolvimento de baixa emissão e resiliente ao clima".
No evento, a ministra da Habitação, Planejamento Territorial e Meio Ambiente do país, Irene Moreira, destacou a importância das tarefas que foram realizadas para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e que o Uruguai busca continuar se destacando em seus compromissos internacionais.
Moreira declarou que o atual governo, que tomou posse em 1º de março, fez uma reflexão clara e vigorosa sobre o seu compromisso de amenizar a crise climática e dar a isso um peso maior em sua agenda de políticas públicas com a criação de um novo ministério do Meio Ambiente.
Neste sentido, o Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Carlos María Uriarte, afirmou que, embora o Uruguai, dadas a sua pequena população e a extensão territorial reduzida, não contribua muito para o equilíbrio global das emissões de gases de efeito estufa, ele pode influenciar outros países do ponto de vista de ideias e compromissos.
"Daí a importância das estratégias que podemos desenvolver, aspirar a um balanço negativo ou neutro (de emissões) e que este exemplo pode ser seguido por outras potências que têm o poder de influenciar o equilíbrio e reverter esta situação", disse Uriarte.
A secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), Patricia Espinosa, enalteceu o trabalho do Uruguai em questões ambientais.
"As contribuições e os exemplos do Uruguai são excelentes. Lembremos que foi um dos primeiros países a rever sua CND (contribuição determinada nacionalmente) em novembro de 2017. Ela avançou e ampliou os compromissos de abrandamento de 2030 para 2025 e estabeleceu mais de 80 medidas de adaptação e abrandamento", exaltou.
Segundo dados oficiais, o Uruguai contribui com 0,05% do total das emissões globais de gases de efeito estufa e, embora tenha reduzido seu uso de energia de combustíveis fósseis para 2% até 2019, ainda enfrenta o desafio de reduzir as emissões de seu setor energético, que em 60% são causadas pelo transporte.
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