6 truques para fortalecer vínculo com seu gato e melhorar harmonia com cães

Embora cada gato seja único, criar um ambiente seguro e estimulante, respeitar seus limites e apreciar as pequenas interações diárias pode fazer uma grande diferença na relação entre você e seu pet. A construção de um vínculo sólido leva tempo e paciência, mas os resultados são recompensadores.

Veja abaixo seis dicas para aumentar esse vínculo:

  • Brincadeiras diárias: dedique tempo para brincar com seu gato todos os dias, usando brinquedos que estimulem seu instinto de caça e o faça querer estar perto de você;
  • Alimentação de qualidade: ofereça uma dieta equilibrada e nutritiva, respeitando as preferências alimentares do seu gato; em outras palavras, conquiste-o pelo paladar;
  • Petiscos como recompensa: utilize petiscos para recompensar comportamentos positivos e para treinar truques simples; o gato associa positivamente essas recompensas à sua presença.
  • Respeite o espaço: dê ao seu gato espaço e tempo quando ele precisar de descanso ou ficar sozinho; respeitar seus limites mostra ao bichano que ele pode confiar em você para fornecer um ambiente seguro e confortável;
  • Toque e carinho: descubra as áreas preferidas para carinhos e respeite os limites do seu gato; eles gostam de ser acariciados principalmente na cabeça e no pescoço.
  • Ambiente estimulante: proporcione brinquedos, arranhadores e espaços verticais para que o gato explore e se divirta; um ambiente estimulante contribui para o bem-estar do gato, tornando-o mais feliz e receptivo.

Gatos em harmonia com cães

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Imagem: Andrew S./Unsplah

O foco do tutor deve se concentrar no período de socialização entre as duas espécies. "Trata-se da época em que eles têm menos medo do desconhecido, brincam com tudo e todos e criam conexões com animais da mesma e de outras espécies rapidamente", esclarece a médica-veterinária Anne Santos do Amaral.

De acordo com a especialista, se expostos ao contato com outras espécies nesse período de início da vida (dos 19 dias a 12ª semana para cães e da 2ª a 7ª semana para gatos), o convívio com outros animais será mais fácil quando adultos.

Outro ponto destacado pela especialista é que parte desse aprendizado é dado pela mãe e, por isso, a exposição a outras espécies deve ser feita com ela por perto. "A separação do filhote do restante da ninhada e da mãe nunca deve ser feita antes das sete semanas de idade, tanto para cães quanto para gatos."

Nem sempre, porém, os cuidadores conseguem aproveitar a janela de socialização. Nesses casos, ainda é possível introduzir o animal à convivência com outros, mas é necessário passar por um processo lento e que requer cuidados.

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  1. Inicialmente, os animais devem ser apresentados pelos cheiros. O tutor deve pegar algo com o cheiro do gato e colocar perto do cão e vice-versa;
  2. Em seguida, é hora da aproximação sem contato visual. Nos momentos de brincadeira e alimentação, o recomendado é aproximar os animais, sem que eles possam se ver, separando-os, por exemplo, por uma porta;
  3. Introduzir o contato visual. Permita que os animais se vejam, mas em ambientes separados, preferencialmente, por grades.
  4. Apresentação vigiada: se até agora os pets pareceram confortáveis uns com os outros, é o momento de liberar a convivência direta entre eles. Nesse ponto, é importante que o cuidador ou profissional fique de olho e, ao menor sinal de mudança negativa de comportamento, cancele o processo e o inicie novamente.

Independentemente da personalidade e raça dos pets, para Anne Amaral a aproximação entre eles nunca deve ser feita de forma abrupta e demanda atenção dos cuidadores. "É um processo que pode ser estressante para o animal, especialmente para aquele que não está acostumado com interação, por isso demanda planejamento e paciência."

*Com informações de reportagem publicada em 02/11/2023