Guterres chama relatório climático de "alerta vermelho para a humanidade"
"A viabilidade de nossas sociedades depende da união de líderes governamentais, empresariais e da sociedade civil em apoio a políticas, ações e investimentos que limitem o aumento das temperaturas a 1,5 grau Celsius", disse Guterres, em um comunicado.
O chefe das Nações Unidas defendeu que as "soluções são claras" e que é preciso "solidariedade e coragem" para agir, sobretudo por parte das nações mais ricas e dos grandes emissores de gases com efeito de estufa.
"Se juntarmos forças agora, podemos evitar uma catástrofe climática. Mas, como mostra o relatório de hoje, não há tempo para atrasos e não há espaço para desculpas", insistiu Guterres, destacando a importância da próxima cúpula do clima (COP26) que será realizada no final do ano em Glasgow (Reino Unido).
O documento apresentado pelo IPCC, que analisa os efeitos das mudanças climáticas no planeta para as Nações Unidas desde 1988, alerta que muitos efeitos do aquecimento global, principalmente nos oceanos e áreas polares, "são irreversíveis nos próximos séculos ou milênios".
O documento estima que o nível do mar seguirá aumentando de maneira irremediável, entre 28 a 55 centímetros no fim do século, na comparação com os dias atuais.
Os pesquisadores indicam que, se for mantido o atual ritmo de emissões, a temperatura global aumentará 2,7 graus até o fim do século, na comparação com a média da era pré-industrial, ou seja, entre 1850 e 1900.
O aumento ainda resultaria em maiores eventos climáticos, como secas, inundações, ondas de calor, e estaria longe do objetivo de menos 2 graus fixado pelo Acordo de Paris, que, inclusive, pedia a limitação dessa alta a 1,5 grau.
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