As joias sauditas seguem reluzindo no noticiário e, é claro, reverberando entre os colunistas do UOL. Nesta quarta (08), Josias de Souza tira da gaveta o tríplex do Guarujá (SP) que levou Lula à prisão, joga tudo na calculadora e anuncia: desconsiderada a correção monetária, o valor das peças destinadas a Bolsonaro seria suficiente para comprar sete imóveis como aquele no litoral de São Paulo. É uma "conta de padaria", ele diz.

Josias ainda alerta que é necessário reafirmar o vocabulário do escândalo para evitar que se fale em "privatização" do precioso conjunto. No que se encontra com Leonardo Sakamoto, que aponta para aqueles que se esforçam nas redes para minimizar a entrada ilegal da muamba milionária: "Ironicamente, o grupo é o mesmo que celebra quando alguém com fome furta um bife e é espancado no supermercado".

Já Reinaldo Azevedo tenta organizar o caso e individualizar as culpas. Cita peculato, descaminho, corrupção passiva, Bolsonaro, Bento Albuquerque e mais.

• Josias de Souza: Com joias das arábias, Bolsonaro compraria tríplex do Guarujá várias vezes
• Leonardo Sakamoto: Bolsonarismo perdoa Jair por joia e celebra linchamento por furto de comida
• Reinaldo Azevedo: Ladrões sem casaca. Quem fez o quê no caso das joias e quais são os crimes

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Milly Lacombe diz que o Dia Internacional da mulher carrega consigo uma pergunta freudiana: afinal, o que querem as mulheres? Ela discorre sobre a versão longa da resposta, mas também oferece uma curta: "Queremos sobreviver com dignidade e autonomia sobre nossos corpos". Alicia Klein afirma que os pequenos avanços devem ser celebrados, mas sem exageros, para que ninguém ouse se acomodar. E Cris Guterres fala diretamente com você, mulher: é hora de parar de pedir desculpas o tempo todo.

• Milly Lacombe: Mas afinal: o que querem as mulheres?
• Alicia Klein: Quero paz e liberdade, não celebrar avanços mínimos
• Cris Guterres: Mulheres, vocês precisam parar de pedir desculpa o tempo todo