Cedo na manhã de hoje, Reinaldo Azevedo já prenunciava a pauta do dia em São Paulo: "Derrite tem de ser demitido já". O secretário de Segurança se defendeu e contou com ajuda de Tarcísio de Freitas, que mencionou estatísticas (não devem ser estas aqui) e anunciou a permanência do ex-capitão da Rota na cadeira. Que é de balanço e está sacudindo forte, segundo apuração de Raquel Landim. Ainda sobre declarações oficiais, a Folha convidou o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Renato Stanziola Vieira, para comentar o "erro emocional" com que o comandante da PM definiu o comportamento do soldado que arremessou um cidadão de uma ponte. É muito boa leitura. Por um viés mais político, Igor Gielow avalia que a segurança pública já é o calcanhar de Aquiles de Tarcísio. Josias de Souza tem um diagnóstico: "A brutalidade policial virou uma espécie de cloroquina de Tarcísio, um governador que se dizia técnico, mas age na segurança pública como gestor sem comprovação científica". E Jeferson Tenório pede que o governador seja responsabilizado. No mais, Leonardo Sakamoto lembra que, no boicote às câmeras corporais praticado pelo gestor do estado, é o celular dos cidadãos que acaba minimizando a impunidade. PUBLICIDADE |  | |