Em relatório produzido depois do primeiro turno das eleições municipais, a OEA (Organização dos Estados Americanos) recomendou, entre outras medidas, que a Justiça Eleitoral aumente a estrutura responsável por fiscalizar e examinar as contas dos partidos e candidatos no país. É a quarta vez consecutiva que o organismo emite parecer no mesmo sentido. Fez o mesmo nas eleições de 2018, 2020 e 2022. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem caminhado na contramão dessas recomendações. Nos últimos dois anos, a equipe que fiscaliza os gastos dos candidatos e partidos foi reduzida em 45%. Em 2022, havia 22 servidores no TSE responsáveis pela contabilidade. Neste ano, são apenas 12 servidores, como revelou a coluna. |