Em 20 de agosto, um grupo com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), representantes do governo e chefes do Parlamento saíram de uma reunião com um acordo selado: o Executivo e o Legislativo aprovariam em dez dias a regulamentação do pagamento de emendas ao Orçamento da União segundo critérios de moralidade e transparência. Passados mais de dois meses, a promessa não foi cumprida. À primeira vista, soa como se os outros Poderes estivessem tentando driblar uma tentativa do Supremo de se resolver a questão sem ter que tomar sozinho mais uma decisão sobre o assunto. A consequência prática da aparente insurgência, porém, é o prejuízo para o próprio Congresso Nacional, que corre o risco de manter bloqueado o pagamento de emendas. |