Em meio à discussão no Congresso Nacional sobre cortes de gastos públicos, juízes lutam no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para garantir uma nova forma de calcular a venda das férias - e, por consequência, engordar os próprios bolsos. Em 2020, o STM (Superior Tribunal Militar) defendeu, em uma consulta ao CNJ, a mudança na forma de calcular o que o magistrado recebe quando vende dez dias de férias. A praxe no serviço público e na iniciativa privada é calcular o valor com base no salário proporcional a dez dias. A corte militar que que seja pago aos juízes o valor correspondente aos dez dias acrescidos do terço constitucional de férias. Ou seja, o juiz receberia pelos dias vendidos um valor maior do que qualquer outro trabalhador recebe quando faz o mesmo. |