Uma eventual vitória do republicano Donald Trump, nas eleições que ocorrem nesta terça-feira, promete desafiar os planos econômicos, políticos e comerciais do governo brasileiro, inclusive na integração regional. No Palácio do Planalto, a ordem é a de manter uma relação de "pragmatismo", repetindo o que Luiz Inácio Lula da Silva adotou com George W. Bush, há 20 anos. Ou seja: uma crise não partirá de Brasília. Mas uma ofensiva protecionista de Trump que afete produtos nacionais, sua guerra comercial com a China, uma elevação das taxas de juros ou até um envolvimento no debate sobre uma anistia para Jair Bolsonaro podem forçar o Brasil a uma mudança de rumo. |