O brasileiro sobe no mais alto lugar do pódio quando o assunto é comprometimento de renda para pagar dívidas, afirmou o professor Lauro Gonzales, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) no Análise da Notícia desta quarta (16). O primeiro lugar se deve a uma inclusão financeira apoiada numa obtenção de crédito predatória. Segundo o especialista, enquanto o acesso e uso a serviços financeiros explodiram recentemente, a qualidade ainda deixa muito a desejar. Acesso é, digamos, as pessoas terem possibilidade de acessar um serviço financeiro. Isso é diferente do uso, porque não é porque você tem acesso, que você vai usar. (...) Tem três grupos de fatores andando juntinhos. Um é o próprio Banco Central e uma série de mudanças regulatórias que aconteceram, eu diria que nos últimos vários anos, cujos efeitos se somaram, não é uma coisa só. Para dar exemplos concretos, o PIX. O PIX é uma mudança recente, final de 2020 (...). A existência das fintechs, dessas instituições de pagamento, onde a gente vai, a gente vê aquelas maquininhas hoje (...). A explosão disso tem a ver com mudanças regulatórias que aconteceram também nesse período todo. Lauro Gonzales, professor da FGV |