Nas pegadas do cancelamento de um contrato da Secretaria de Comunicação do Planalto e da anulação de um leilão para a compra de arroz, o Ministério da Saúde teve que suspender licitação de R$ 840 mil para a compra de um lote de frascos de imunoglobulina, remédio usado no tratamento de cerca de 50 enfermidades, por supeita de superfaturamento. As empresas que participaram do certame apresentaram preços acima do valor de referência estipulado pelo governo. Nova rodada da mesma licitação será realizada nesta quinta-feira. Farejando o cheiro de formação de cartel, o plenário do Tribunal de Contas da União autorizou, no ano passado, a pasta da Saúde a incluir na disputa empresas estrangeiras, que oferecem o medicamento a preços inferiores aos dos concorrentes nacionais. Importado, o remédio seria adquirido em valores 30% abaixo da cifra de referência fixada pelo governo. |