Como em campanhas anteriores, os institutos de pesquisa ocuparam o centro do palco nas eleições municipais de 2024. Quando isso ocorre, as pesquisas norteiam os candidatos, orientam seus financiadores e desorientam o eleitor, submetendo-o ao risco de eleger a melhor encenação, não o melhor candidato. Em São Paulo, a ânsia com que os comitês eleitorais aguardavam, desde a véspera, o resultado do penúltimo Datafolha dá uma noção do ponto a que chegou a divinização das pesquisas. Em meio à fumaça dos prognósticos, somem as ideias dos candidatos sobre os problemas da cidade. |