No melhor estilo Tim Maia, Pablo Marçal não fuma, não bebe e não cheira. Só mente um pouco. Ou muito. No caso da encenação pós-cadeirada, a mentira já havia sido desmascarada por um comunicado do hospital Sírio Libanês e pelo laudo do exame de corpo de delito feito no Instituto Médico Legal. O que espanta é a desfaçatez com que Marçal admite, num vídeo, que armou a cena da ambulância —aquela em que foi exibido nas redes sociais, em pose agonizante, com uma máscara de oxigênio a adornar-lhe a face. A admissão injeta escárnio num episódio que já era constrangedoramente abjeto. |