Vício em crack e em bets e caça-níqueis on-line destroem vidas, esfarelam famílias e espremem trabalhadores, deixando o bagaço para o Estado cuidar. A diferença é que, para conseguir o psicoativo, a pessoa se coloca em risco de ser presa ou coisa pior. E o segundo está a um celular de distância. Não apenas é legal, como há parlamentares, empresários e gente no governo que esfregam as mãos de olho nas possibilidades de receita. Ofertados em horário nobre na TV, as casas da apostas e jogos de azar estão onipresentes nas redes sociais, estampam camisas de times de futebol, contam com influenciadores enganando a população e ajuda até o bancar o jornalismo através de seus anúncios. |