Não há poder militar que faça frente a Israel respaldado pelos Estados Unidos no Oriente Médio. E o poder econômico exercido pelas petroditaduras não se mostra interessado em ir além da retórica. Então, o governo Benjamin Netanyahu faz o que quer em Gaza e no Líbano e vai se impor contra o Irã. O que não significa, contudo, que Israel ganhará a guerra. Ou que terá paz. A preocupação maior de Netanyahu não é a vida dos israelenses (tanto que prefere manter a destruição de Gaza em busca de terroristas do Hamas do que negociar as dezenas de reféns que estão com o Hamas), mas manter-se no poder através da justificativa da guerra. O ataque ao Líbano usa a proteção das comunidades israelenses que vinham sendo alvo dos mísseis do Hezbollah como mote. |