Prefeituras que, neste domingo (27), reduzirem a frequência de ônibus em bairros cuja maioria dos votos foi, no primeiro turno, para candidatos adversários dos que tentam a reeleição ou para os seus aliados podem ser punidas e os candidatos beneficiados, cassados. A tentativa de reduzir a mobilidade em dia de votação para manipular o resultado não é nova. No segundo turno de 2022, bloqueios foram impostos pela Polícia Rodoviária Federal em rodovias, principalmente na região Nordeste, dificultando o deslocamento de eleitores em locais em que Lula ganhou de Bolsonaro. Eles só foram desmobilizados após ameaça de prisão do então diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, pelo ministro Alexandre de Moraes, à época presidente do Tribunal Superior Eleitoral. |