É um absurdo completo que enquanto o mundo esteja vivendo um ano de eventos climáticos extremos, com mortos sendo produzidos às dezenas e refugiados ambientais aos milhares, a política, a economia e a sociedade digam que lamentam tudo isso e cantem músicas sobre o meio ambiente, mas não desistam da ampliação da exploração do petróleo. A cada barril extraído que poderia ter ficado sob o solo, ajudamos a cavar mais uma cova para nossos filhos e netos. A questão é se muitos deles morrerão afogados, cobertos de lama, asfixiados, famintos, sedentos ou em decorrência de doenças. Digo "muitos" porque os mais ricos sempre dão um jeito no final. Pegam um foguete, por exemplo. |