O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), acreditava nos próprios dogmas ou era um fiel do "Capitão" quando escolheu Guilherme Derrite -- que fez de cadáveres a sua plataforma eleitoral -- para a Secretaria de Segurança Pública? Enquanto esse cara -- ressentido e vingativo, como sabem os coronéis da PM honrados que ele chutou -- continuar à frente da pasta, é bom que se saiba: 1: nenhum preto estará seguro em São Paulo porque poderá ser jogado do alto de uma ponte ou ser executado pelas costas num supermercado; 2: nenhum branco estará seguro: mesmo de classe média e estudando medicina, não estará a salvo porque poderá levar um tiro à queima-roupa; 3: não haverá pardo sobre uma moto que possa dizer: "Eu sou um cidadão". Enquanto Derrite for secretário, ninguém é cidadão. Todo mundo só tem de seu o lombo exposto à porrada. Enquanto Derrite estiver à frente da Secretaria de Segurança Pública do Estado mais importante da Federação, Deus está demitido. Tarcísio é quem fala na Sarça Ardente, e seu profeta é um policial que se fez notável e deputado porque produzia cadáveres com mais facilidade do que seus pares. É o braço executor do governador. |