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Nenhum carioca deve deixar cidade por medo ou falta de oportunidade

Especial para o UOL

01/10/2016 06h00

Governar o Rio de Janeiro é o sonho de todos os homens e todas as mulheres que fazem política na Cidade Maravilhosa. Cantado em verso e prosa, admirado mundo afora, o Rio é a síntese do Brasil. No mesmo espaço ensolarado temos beleza natural estonteante, cultura vigorosa e também a miséria e sua violência, que nos causa indignação e sofrimento. 

Minha vida sempre foi voltada aos mais pobres, os que mais dependem do poder público para escapar do abandono. Se minha cidade natal me fizer seu prefeito, sei o que fazer: cuidar das pessoas. A partir de 1o de janeiro de 2017, minha batalha diária será para mudar os indicadores sociais, transformar o atendimento da saúde, revolucionar a educação e criar empregos. É uma missão possível.

Quero dar esperança de futuro aos invisíveis, aos que levam vidas indignas, aos que ocupam espaços que não podemos chamar de moradia. Minha administração vai trabalhar com o foco em dois pensamentos expressos em nosso plano de governo: a maior riqueza do Rio são as pessoas, e as maiores riquezas de qualquer pessoa são a sua saúde e a sua educação. 

Uma revolução nessas áreas não rende boas imagens em programas eleitorais. Ela é silenciosa, mas fundamental para mudar o futuro. Melhor ainda: é possível.

A saúde é carente de atitudes simples e de efeito imediato contra as doenças, como tratar o lixo e acabar com as valas negras que rasgam as favelas. Tornar prioridade essas ações básicas é o primeiro e maior passo para que um dia não haja um único valão de esgoto correndo a céu aberto nos 1.100 km² desta terra abençoada. Oferecer condições dignas de moradia ao trabalhador é melhorar a saúde e a vida. 

Que não reste um só trabalhador em barraco precário, em lar sem água tratada, nem doente sem médico. E que, ao sair para trabalhar, esses homens e mulheres possam deixar seus filhos com gente de absoluta confiança, em conforto e segurança, recebendo educação de qualidade.

Que cada pequeno carioca tenha creche e pré-escola qualificadas, com professores motivados, reconhecidos e tratados com dignidade. Que trabalhadoras e trabalhadores, na justa recompensa por seu esforço, possam ao fim de cada jornada desfrutar em paz o convívio em família, sabendo que os impostos pagos com sacrifício não serão desviados pela corrupção. Eles serão usados com critério técnico e honestidade para o benefício de todos, sobretudo dos que mais precisam. 

O olhar do poder público será atento e carinhoso com os jovens, todos hoje ansiosos por educação de alto nível, cultura, esporte, lazer e trabalho. Eles precisam desenvolver talento e personalidade em ambientes sem constrangimentos de ordem econômica, social ou ideológica. 

Vamos nos esmerar para que todo adolescente aprenda e se divirta protegido da violência. Os tempos da infância devem ser lembranças de gratidão, otimismo e amor —sem esquecer, jamais, dos que estão na outra ponta da vida: os idosos, merecedores de serviços públicos à altura do suor que dedicaram ao país e à cidade. 

Se vencer a eleição, a tarefa que me aguarda é nobre e fascinante. Meu desejo maior, e ao qual consagrarei todas as energias, em luta sem tréguas, é que nenhum carioca sequer pense em deixar sua terra por medo, falta de oportunidade ou preconceito. Que todos, ricos ou pobres, tenham existência agradável e feliz. 

O prefeito precisa ter um zelo inegociável na defesa dos interesses de seu povo. O Rio não pode ser a cidade das balas perdidas, da crise, do desemprego e da corrupção na política. Somos e seremos uma cidade de pessoas de bem, de encantos mil, a mais linda do Brasil. 

N.R.: O UOL convidou para escrever artigos os candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro mais bem posicionados na pesquisa Datafolha de 21 de setembro: Marcelo Crivella (PRB), Marcelo Freixo (PSOL), Pedro Paulo (PMDB), Jandira Feghali (PC do B) e Flávio Bolsonaro (PSC)

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