Contra a crise, Lula promete novas medidas e continuidade dos investimentos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou nesta sexta-feira (19) que o governo deve lançar novas medidas de apoio à economia ainda este ano, para que o país enfrente o primeiro trimestre de 2009 "com mais tranqüilidade". A afirmação foi feita em encontro com jornalistas, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
No próximo dia 29, o presidente terá uma reunião com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para revisar o cumprimento das metas estabelecidas para este ano. A questão dos investimentos deve ser destaque. "Crise se combate fazendo investimentos", afirmou o presidente.
Por isso, Lula garantiu a continuidade das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão garantidos, mesmo com a crise econômica mundial. O presidente disse que, inclusive, novos projetos podem ser lançados.
"Não iremos parar nenhuma obra do PAC e não se assustem se lançarmos novas obras para um novo PAC no ano que vem", afirmou. "Eu trabalho com a possibilidade de o governo cumprir todas as suas tarefas e fazer muito mais, se for necessário. Não têm limite as ações do governo", completou.
Crescimento e juros
O presidente reafirmou a expectativa do governo de crescimento de 4% na economia, no próximo ano. "Se fosse um crescimento maior, de 6%, como a gente estava pensando antes, seria gostoso", acrescentou.
Questionado sobre a previsão de queda de juros no Brasil, seguindo a atitude que vem sendo tomada por outros países, o presidente revelou que sua expectativa é pela diminuição da taxa básica de juros. "Obviamente, esse é um ingrediente importante que deve surgir no início do ano que vem ou no ano que vem".
Entretanto, Lula elogiou a política do Banco Central, que, em sua última reunião, no dia 10 de dezembro, decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano. "Até o momento, a política monetária foi acertada. É claro que, em época de crise, não pode ficar do mesmo jeito. Mas o (Henrique) Meirelles (presidente do BC) é um homem inteligente e sabe o que fazer", afirmou.
Lula ressaltou a torcida para que as economias dos países desenvolvidos se recuperem, o que prevê já para a metade do ano que vem. "Na hora em que a economia mundial começar a crescer, nós vamos mudar de patamar, tanto na economia como na respeitabilidade", destacou.
Lula disse, contudo, que não anteciparia os planos do governo, porque senão "a economia pára à espera da medida." Destacou ainda que soluções já estão sendo buscadas para setores chave da economia nacional, como o automobilístico, construção civil, agricultura e apoio a pequenas e médias empresas.
No próximo dia 29, o presidente terá uma reunião com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para revisar o cumprimento das metas estabelecidas para este ano. A questão dos investimentos deve ser destaque. "Crise se combate fazendo investimentos", afirmou o presidente.
Por isso, Lula garantiu a continuidade das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão garantidos, mesmo com a crise econômica mundial. O presidente disse que, inclusive, novos projetos podem ser lançados.
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Lula tira fotos durante café
da manhã com jornalistas
Crescimento e juros
O presidente reafirmou a expectativa do governo de crescimento de 4% na economia, no próximo ano. "Se fosse um crescimento maior, de 6%, como a gente estava pensando antes, seria gostoso", acrescentou.
Questionado sobre a previsão de queda de juros no Brasil, seguindo a atitude que vem sendo tomada por outros países, o presidente revelou que sua expectativa é pela diminuição da taxa básica de juros. "Obviamente, esse é um ingrediente importante que deve surgir no início do ano que vem ou no ano que vem".
Entretanto, Lula elogiou a política do Banco Central, que, em sua última reunião, no dia 10 de dezembro, decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano. "Até o momento, a política monetária foi acertada. É claro que, em época de crise, não pode ficar do mesmo jeito. Mas o (Henrique) Meirelles (presidente do BC) é um homem inteligente e sabe o que fazer", afirmou.
Lula ressaltou a torcida para que as economias dos países desenvolvidos se recuperem, o que prevê já para a metade do ano que vem. "Na hora em que a economia mundial começar a crescer, nós vamos mudar de patamar, tanto na economia como na respeitabilidade", destacou.
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