Bezerra afirma que exoneração de seu irmão ocorreu a pedido do governo
Ao final de cinco horas de reunião com os parlamentares em Comissão Representativa no Congresso Nacional, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, afirmou na noite desta quinta-feira (12), em rápida coletiva de imprensa, que seu irmão Clementino Coelho, foi exonerado da direção da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) a pedido do governo para evitar qualquer dúvida a respeito de nepotismo.
“Como explicamos, não houve caracterização do nepotismo em função do que ocorreu [por causa] a vacância do cargo e ele respondeu pela presidência da Codevasf, por força de uma decisão estatutária”, disse o ministro, para completar, em seguida: “Para eliminar qualquer ruído ou qualquer dúvida, o próprio governo resolveu, então, solicitar a ele [que saísse], que entendeu a situação e pediu ele próprio para sair dos quadros da empresa”.
"Não podemos jogar a toalha", diz oposição sobre Bezerra
O ministro destacou que continua “animado” com as demandas do cargo e tem todo o apoio da presidente para se manter à frente da pasta. “Eu acho que o que fortalece ou não o ministro é a confiança da presidenta. Eu sinto que tenho a confiança da presidenta, o apoio dela, o carinho dela nas ações que estamos desenvolvendo”.
Clementino Coelho era diretor da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), desde 2003. Além do cargo de diretor, ele ocupou interinamente a presidência da companhia por quase um ano, o que gerou acusações de nepotismo contra o ministro. A justificativa do governo para a interinidade na presidência foi o fato de ele ser o diretor mais antigo da empresa.
A nomeação de seu substituto, Guilherme Almeida, foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (10), mas a exoneração de Coelho foi publicada apenas nesta quinta.
Eleições
O ministro Fernando Bezerra não descartou a possibilidade de se candidatar a prefeito do Recife, mas voltou a afirmar que a decisão depende de seu partido, o PSB, que é aliado regional do PT para definir a questão.
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