Em nota, ministro Gilberto Carvalho reitera que "não atacou evangélicos"
Depois de “fazer as pazes” com a frente parlamentar evangélica, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho cumpriu na noite desta quarta-feira (15) o que prometeu mais cedo aos evangélicos: publicar uma nota oficial se retratando pelo mal entendido.
No documento, Carvalho reitera que durante sua fala no Fórum Social temático, no mês passado, em Porto Alegre não pretendia desmerecer nem ofender o mundo evangélico.
“Mais ainda, o ministro comprometeu-se a divulgar esta nota, esclarecendo que, em seu pronunciamento, não fez nenhum ataque a pastores evangélicos que mantêm programas religiosos na televisão brasileira, não fez nenhuma referência ou proposta de criação de uma rede de comunicação voltada ao combate aos evangélicos –ideia que qualificou de absurda e ilegal–, e não fez nenhuma referência à questão do aborto”, diz a nota assinada pela assessoria de comunicação da Secretaria-Geral.
Nesta manhã, Carvalho se reuniu com os representantes da frente na Câmara que defenderam que o assunto era “matéria vencida”.
Veja a íntegra da nota:
"Ministro Gilberto Carvalho reafirma que não atacou evangélicos
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, participou hoje (15/02), na Câmara dos Deputados, de uma reunião da Frente Parlamentar Evangélica em que teve oportunidade de esclarecer novamente seus comentários durante debate no Fórum Social Temático, no final de janeiro, em Porto Alegre (RS), cujas versões divulgadas na internet foram objetos de críticas de parlamentares. Na reunião, além de desmentir essas versões inverídicas, o ministro desculpou-se em relação àqueles que tenham sofrido algum mal-estar em decorrência de suas palavras ou da reprodução distorcida delas.
Ao mesmo tempo, o ministro Gilberto Carvalho reiterou que não desmereceu nem ofendeu o mundo evangélico nem propôs qualquer combate aos evangélicos. Mais ainda, o ministro comprometeu-se a divulgar esta nota, esclarecendo que, em seu pronunciamento, não fez nenhum ataque a pastores evangélicos que mantêm programas religiosos na televisão brasileira, não fez nenhuma referência ou proposta de criação de uma rede de comunicação voltada ao combate aos evangélicos – ideia que qualificou de absurda e ilegal –, e não fez nenhuma referência à questão do aborto.
Assessoria de Comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República"
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