Marina diz que votação do TSE contrária à Rede "não representa derrota"
A ex-ministra Marina Silva disse, nesta sexta-feira (4), por meio da sua conta no Twitter, que a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em negar o registro do seu partido, a Rede, "neste momento não representa uma derrota". "A Rede continua", escreveu.
Após passar a madrugada reunida com militantes envolvidos na criação da Rede, ela tem um encontro com a Executiva provisória do partido para decidir se irá eventualmente se filiar a outra legenda ou se deixará a disputa presidencial em 2014. Alguns partidos já a sondaram, como o PPS, PEN e PHS.
A decisão dela será divulgada à tarde em uma coletiva de imprensa em Brasília. Nas pesquisas de opinião, Marina tem aparecido como a segunda colocada na corrida para o Planalto.
Para concorrer nas eleições do ano que vem, porém, Marina precisa se filiar a um partido até este sábado (5), quando termina o prazo determinado pela lei para que um candidato esteja filiado a partido, ou seja, um ano antes das eleições.
Na noite desta quinta, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por 6 votos a 1, o pedido de criação do partido dela por falta do número mínimo de assinaturas de apoio.
O único ministro que se posicionou a favor da concessão do registro ao partido foi Gilmar Mendes. Os demais, incluindo Laurita Vaz, João Otávio de Noronha, Henrique Neves, Luciana Lóssio e Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia, votaram contra.
Das 492 mil assinaturas exigidas por lei para autorizar a criação de um partido, ou o equivalente a 0,5% dos votos recebidos pelos deputados federais nas últimas eleições, a Rede conseguiu entregar apenas 442 mil válidas. O partido ainda poderá apresentar as assinaturas pendentes para obter o registro posteriormente.
Na saída do TSE, após o julgamento, Marina Silva afirmou que, apesar da derrota no tribunal, o "plano A" saiu vitorioso: "Se não temos o registro legal, temos registro moral perante a sociedade brasileira".
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