Ato por moradia e contra Temer leva fogão e barracas à Paulista e promete acampar
Uma manifestação ocupou a avenida Paulista nesta quarta-feira (15), na região central de São Paulo, em frente ao escritório da Presidência da República. Organizado por diversos movimentos sindicais e sociais, entre eles o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o protesto reivindicava a retomada das contratações da faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e pede a saída do presidente Michel Temer (PMDB).
Participantes da manifestação da Frente Povo Sem Medo montaram um acampamento em frente ao prédio onde fica o escritório da Presidência na cidade. As barracas montadas pelos militantes são feitas de plástico preto e pedaços de bambu, como se um terreno estivesse sendo ocupado. Os manifestantes levaram ainda um fogão, utensílios domésticos e alimentos para improvisar uma cozinha. Logo ao lado, policiais militares isolaram a entrada do edifício.
As lideranças do movimento prometem acampar por tempo indeterminado na Paulista se não forem recebidos por algum representante do escritório.
Por volta das 22h45, os dois sentidos da avenida Paulista já estavam desocupados pelos manifestantes. Mas a calçada em frente ao prédio do escritório da presidência continuava ocupada pelo acampamento dos militantes.
O protesto
O ato começou por dois pontos. Uma parte dos manifestantes partiu do Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, e a outra subiu pelo centro da cidade, até se encontrarem na Paulista. A avenida ficou interditada nos dois sentidos por mais de três horas na altura da rua Augusta.
O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, estimou o público presente em 25 mil pessoas. A PM não divulgou estimativa até o momento.
"Enquanto não resolver, a nossa casa vai ser a avenida Paulista", disse Boulos. "O objetivo deles é que a gente seja vencido pelo cansaço. Se alguém nessa história vai ser vencido pelo cansaço é aquele povo sem vergonha lá em Brasília. Essas barracas não saem daqui enquanto a gente não tiver solução".
Secretário de Comunicação Social da Presidência, Márcio Freitas afirmou que o governo federal não irá fazer posicionamento em relação ao movimento. Também informou que não há negociação em curso com líderes do ato.
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