Deputado e ex-prefeito de Osasco Celso Giglio morre aos 76 anos
O deputado estadual e ex-prefeito de Osasco Celso Giglio (PSDB-SP), 76, morreu às 17h20 desta terça-feira (11) no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Segundo sua assessoria, ele estava internado há quase dois meses por sentir fortes dores na coluna, mas acabou adquirindo outras infecções e não resistiu.
Giglio era viúvo desde junho de 2013. Com a mulher Glória Giglio, que morreu vítima de um acidente automobilístico, teve cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres, e mais quatro netos.
De acordo com a assessoria, o velório está marcado para as 8h desta quarta (12) no Teatro Municipal "Glória Giglio", em Osasco. O enterro está previsto para as 16h no cemitério municipal Bela Vista.
Em nota, o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), Cauê Macris (PSDB), se solidarizou com a família e disse que perde um grande amigo e conselheiro.
"Celso Giglio foi um dos grandes incentivadores da minha campanha para chegar à presidência da Assembleia Legislativa. Político combativo e ferrenho defensor dos interesses da população de Osasco, nos deixa num momento que o Brasil atravessa uma crise política sem precedentes", afirmou na nota. "Fará muita falta na Assembleia, sobretudo por conta da sua serenidade em momentos decisivos, da sua capacidade de dialogar mediante conflitos e da sua honradez", completou.
Carreira
Giglio era médico com pós-graduação em cirurgia geral e obstetrícia pela Santa Casa de Misericórdia, e formado em administração hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo).
Começou na carreira política como vereador em Osasco, presidindo a Câmara Municipal no biênio 1989-1990. Ocupou a cadeira de prefeito por duas vezes (1993-1996 e 2001-2004). Na Alesp, entrou em 1991 e entre 1999-2000 foi deputado federal.
No período de 2005-2006, ocupou a superintendência do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual). Celso Giglio voltou a eleger-se deputado estadual em 2006, com 111.302 votos, tendo sido reeleito em 2010 e 2014.
No ano passado, tentou se eleger novamente prefeito de Osasco, mas a Justiça Eleitoral barrou sua candidatura a poucos dias das eleições com base na lei da Ficha Limpa. Ele teve as contas de 2004 rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e pela Câmara local por irregularidades administrativas, e ficou inelegível por oito anos. O mesmo aconteceu em 2012.
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