Fachin dá 15 dias para PGR se manifestar em inquérito contra Temer
Após a Polícia Federal concluir o inquérito sobre suspeitas de repasses ilegais da Odebrecht ao presidente Michel Temer e a seu partido, o MDB, o ministro Edson Fachin, relator da investigação no STF (Supremo Tribunal Federal), deu 15 dias para que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste.
A Procuradoria pode decidir apresentar denúncia contra o presidente ou pedir outras medidas sobre as investigações, como diligências complementares.
Leia mais:
Na última semana, a Polícia Federal concluiu o relatório das investigações do inquérito e apontou suspeitas de que Temer teria recebido ao menos R$ 1,43 milhão em propina da empreiteira.
O relatório diz haver indícios de que o presidente cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Temer tem negado a prática de qualquer irregularidade.
A investigação apura suspeitas levantadas pelas delações premiadas de executivos da Odebrecht. Os delatores afirmaram que Temer e políticos do MDB negociaram o repasse de R$ 10 milhões ao partido, durante um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente, em 2014.
Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto informou, via assessoria de imprensa, que não irá se manifestar sobre a decisão de Fachin.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.