Crivella divulga mensagem de apoio a Bolsonaro e critica "perseguição"
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), divulgou hoje nas redes sociais um vídeo de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em resposta ao que chamou de "perseguição" por "um setor da mídia inconformado dos recursos de publicidade que perderam (sic)".
A mensagem diz respeito ao fato de que Bolsonaro divulgou vídeos no WhatsApp convocando para manifestações a seu favor no dia 15 de março. Os protestos devem ter deputados e senadores como alvos. A iniciativa recebeu críticas de diversos setores políticos.
Em sua mensagem Crivella responsabilizou "um setor da mídia do Brasil" pela "perseguição" a Bolsonaro. Para o prefeito do Rio, senador entre 2003 e 2017, manifestações diante do Congresso nacional "são normais".
"É impressionante a perseguição que um setor da mídia do Brasil faz ao nosso presidente eleito democraticamente pela maioria do povo brasileiro. E o pior é que eles fazem essa perseguição em nome da democracia. Ora, manifestações em frente ao Congresso, concordando ou discordando de ações dos parlamentares — eu vivi lá, dois mandatos de oito anos como senador — são normais. Isso ocorre em todos os países", disse.
"É impressionante como tentam manipular a opinião pública para colocar no presidente a pecha de que ele está querendo fechar o Congresso. Imagine: nosso presidente foi cria do Congresso. Ali é que ele construiu sua personalidade irradiante, que trouxe para todos os brasileiros a esperança de mudarmos o país das práticas antigas da corrupção", acrescentou.
Nas redes sociais, Crivella se comparou a Bolsonaro e disse também ser perseguido. E reforçou o discurso contra a mídia.
"Eu quero aqui prestar total solidariedade ao nosso presidente, junto com a maioria do povo brasileiro, para que ele possa governar em paz. Senhor presidente, não recue. Não se agache. Seja firme. Aqui no Rio de Janeiro, também tenho sofrido a mesma perseguição, mas como o senhor, seguindo seu exemplo, tenho tomado as decisões difíceis, duras, mas que são aquelas que o nosso povo espera de nós", declarou.
"Que Deus nos conduza, que Deus dê forças ao nosso presidente e que a gente supere essas questões menores, provocadas, como disse, por um setor da mídia inconformado dos recursos de publicidade que perderam", concluiu.
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