Paula Lavigne: 'Me dava tristeza o jeito que Bolsonaro falava de Regina'
Do UOL, em São Paulo
29/05/2020 14h43Atualizada em 29/05/2020 15h04
Semanas depois que Regina Duarte deixou o cargo de secretária especial de Cultura, a colega de classe artística e produtora Paula Lavigne contou que sentia tristeza ao ver a forma como a atriz era tratada pelo chefe, o presidente Jair Bolsonaro.
Para Lavigne, Bolsonaro tratava Regina com "desprezo".
"Me dava tristeza ver o jeito como Bolsonaro falava dela, com um certo desprezo. Ela ter de passar por essa humilhação. Ela não é odiada pela classe como pessoa, mas a posição política dela, todos ficaram chocados. Triste", disse, em entrevista à Revista Época.
Ao mencionar Bolsonaro, Lavigne disse que "o governo parece um inferno e que o presidente "está possuído" e que deveria "tirar um encosto".
"[O governo parece] um inferno. Ele sempre está possuído. É ligado à igreja evangélica, poderiam fazer um descarrego, tirar um encosto. Esse homem não para de xingar, agredir as pessoas. Que energia pesada. Não dialoga, provoca o tempo inteiro. O que ele quer? O caos?", questionou.