Temer vê oportunidade de Brasil exercer papel pacificador em ida ao Líbano
Convidado para chefiar a missão oficial brasileira no Líbano, o ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou que vê na viagem a oportunidade de o país "exercer atividade internacional" e estreitar relações com países árabes. Temer também declarou que pretende auxiliar no processo de pacificação do país.
"Não sei se exatamente para limpar a barra, mas se o Brasil conseguir, numa, duas, três idas, realmente ajudar a composição interna do Líbano, nós faríamos uma grande coisa", afirmou o ex-presidente em entrevista à CNN na tarde de hoje.
O convite para viajar até o Líbano representando o Brasil partiu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem Temer elogiou pela "visão internacionalista". O emedebista falou mais de uma vez acreditar que o governo pretende ir além da ajuda humanitária ao enviar uma comitiva até o Líbano.
"Nós vamos tentar fazer com que o Brasil entre num processo, modestamente, uma mediação para resolver as questões internas do Líbano. Há uma grande dificuldade, uma grande disputa, oposição ao governo", disse, mencionando a renúncia do primeiro-ministro hoje mais cedo. "De fora, à parte do auxílio humanitário, o Brasil tem condições para isso, poder colaborar para pacificação interna do Líbano."
Apesar de a viagem estar programada para esta quarta-feira, na Base Aérea de São Paulo, em partida que contará com a presença de Bolsonaro, Temer ainda depende da liberação do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, para deixar o país.
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