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Governo: nada indica que Defesa terá mais dinheiro que a Educação em 2021

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva - Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

17/08/2020 18h28

O Ministério da Defesa rebateu, em nota, o jornal O Estado de S. Paulo por indicar hoje pela manhã que a pasta poderá ter mais dinheiro do que o Ministério da Educação em 2021. O governo considera a reportagem "inverídica e fantasiosa".

Segundo informações do jornal, o Ministério da Economia estuda um projeto orçamentário para o ano que vem que destinaria R$ 108,56 bilhões para o Ministério da Defesa e R$ 102,9 bilhões para o MEC.

Segundo o ministério, a Defesa não "terá acréscimo de 48,8% em relação ao orçamento deste ano e, também, não há qualquer indicação de que 'terá mais dinheiro que a Educação em 2021".

"O valor autorizado na Lei Orçamentária (LOA) para 2020 do Ministério da Defesa é de R$ 106 bilhões e não de R$ 73 bilhões, conforme consta da reportagem. Assim, o valor para 2021, citado na matéria (R$ 108,56 Bi), caso confirmado, representaria um acréscimo de 2,4% para a Defesa, muito longe dos 48% aventados pelo repórter", diz a nota.

"O orçamento de despesa primária disponível para a Educação em 2020 é de R$ 124 bilhões. Assim, não é verdade que o orçamento da Defesa é maior que o orçamento em Educação, nem há qualquer indicação de que será maior em 2021", acrescenta.

Ainda de acordo com o governo, a reportagem omitiu a informação de que as despesas da Defesa "tem seu menor nível da série histórica em 2020, com R$ 10,1 bilhões para o custeio e para os investimentos estratégicos".