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Joice comemora prisão de Crivella e diz que o próximo será Flávio Bolsonaro

Do UOL, em São Paulo

22/12/2020 10h50Atualizada em 22/12/2020 17h43

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) comemorou nas redes sociais a prisão do prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). Em sua conta oficial, a parlamentar escreveu que o próximo a ser detido será o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

"O corrupto apoiado pelos bolsonaristas foi em cana. Mtos apagaram os posts com Crivella, mas os prints são eternos. Aqui Carla Zambelli, Jordy, Márcio Labre, Flavio Rachadinha Bolsonaro e mamãe, Major Fabiana. Só tenho uma coisa a dizer: KKKKKKK. O próximo é o Flávio, talkei", escreveu Hasselmann.

A postagem foi acompanhada de uma imagem com seis prints de lives com Crivella e políticos, como a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e a ex-esposa de Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro.

O prefeito afastado foi preso no início da manhã de hoje, alvo de uma operação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Civil, que investiga o "QG da Propina", suposto esquema de pagamentos ilegais para que houvesse a liberação de contratos da Prefeitura.

Sétimo líder político afastado no Rio

A prisão de Crivella reforça a estatística de líderes políticos do Rio de Janeiro afastados ou presos nos últimos quatro anos. Ao todo, sete políticos que estavam em cargos de prefeito ou governador tiveram os mandatos interrompidos.

O mais recente caso de afastamento é o de Wilson Witzel (PSC), governador afastado do exercício em agosto deste ano. O também governador Luiz Fernando Pezão foi preso em novembro de 2008 e condenado por abuso de poder político.

Em junho de 2017, Sérgio Cabral, que foi governador entre 2007 e 2014, foi condenado em 11 ações penais da Lava Jato, com pena total de 233 anos e 11 meses de prisão.

Anthony Garotinho, que ocupava a função de governador entre 1999 e 2002 no Rio, foi preso cinco vezes desde que deixou a função por corrupção, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais. Rosinha Garotinho também foi governadora entre 2003 e 2006, mas foi presa em novembro de 2017 junto com o esposo.

Em março de 2019, o ex-governador Moreira Franco, que geriu o estado entre 1987 e 1991, foi preso na operação Lava Jato, acusado de ter pago propina milionária em obras ligadas à usina nuclear Angra 3.