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Bolsonaro quer André Mendonça ou Humberto Martins no STF, diz Flávio

Jair Bolsonaro deve fazer indicação para uma vaga no STF nos próximos meses - Alan Santos/Presidência da República/Divulgação
Jair Bolsonaro deve fazer indicação para uma vaga no STF nos próximos meses Imagem: Alan Santos/Presidência da República/Divulgação

Colaboração para o UOL

23/04/2021 08h33

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve escolher entre André Mendonça, advogado-geral da União, ou Humberto Martins, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para assumir o lugar de Marco Aurélio Mello no STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro vai se aposentar em 5 de julho.

Em entrevista ao jornal O Globo, Flávio explicou que outros nomes que eram especulados, como o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o desembargador Willian Douglas foram deixados de lado.

Entre a família Bolsonaro, não há conclusão de quem é o melhor candidato para a vaga no STF. De acordo com o jornal O Globo, Martins é o preferido de Flávio por ter sido crítico da Operação Lava Jato. O presidente do STJ tem ganhado mais credibilidade com a CPI da Covid por ter apontado Renan Calheiros (MDB-AL) como relator.

O senador Flávio Bolsonaro explicou que a escolha é totalmente do presidente. "Os dois são capacitados, evangélicos, como quer meu pai, e seriam boas escolhas para o Supremo Tribunal Federal", completou.

Bolsonaro já prometeu que sua próxima nomeação seria "terrivelmente evangélica". Além de agradar os apoiadores, Mendonça teria conseguido apoio também da primeira-dama, Michelle, de acordo com o jornal O Globo. Se de fato for designado à vaga, o advogado-geral da União será sabatinado pelo Senado.

Plano de reeleição

Já planejando uma reeleição, Bolsonaro tem feito articulações para 2023. Com o nome de Aras fora da corrida para essa vaga, o presidente tem dito que colocaria o procurador-geral da República no STF na próxima oportunidade.

Além disso, quem for eleito presidente em 2022 terá que indicar dois ministros para o Supremo no primeiro semestre do mandato. Os designados ocuparão as vagas de Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.