Carlos Bolsonaro nega intervenção em compra de aparelho espião
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou, em mensagem no Twitter, que tenha interferido na compra de um aparelho espião pelo governo federal.
Hoje, o UOL revelou a interferência do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma licitação que poderá contratar um poderoso sistema de espionagem conhecido como Pegasus. A ferramenta foi desenvolvida pela empresa israelense NSO Group.
Na mensagem, Carlos Bolsonaro usa da ironia para dizer que o único Pegasus que conhece era um personagem do desenho Os Cavaleiros do Zodíaco. "Deve ser isso que confundiram. Agora tudo faz sentido" completou.
O edital de licitação do Ministério da justiça de nº 03/21, no valor de R$ 25,4 milhões, previsto para acontecer hoje, tem como objetivo a contratação do avançado programa de espionagem Pegasus, desenvolvido pela empresa israelense NSO Group e alvo de escândalos ao redor do mundo.
O programa Pegasus já foi usado para espionar celulares e computadores de jornalistas e críticos de governos. Por exemplo, em junho de 2017, o jornal The New York Times revelou que o software estava sendo usado pelo governo do México, ainda sob a gestão de Enrique Peña Nieto, para espionar ativistas contrários à sua gestão.
Fontes ouvidas pelo UOL informaram que o objetivo final de Carlos Bolsonaro é usar as estruturas do Ministério da Justiça e da PF (Polícia Federal) para expandir a chamada 'Abin paralela'.
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