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Bolsonaro insinua que PT irá plantar maconha no Alvorada se voltar ao poder

Do UOL, em São Paulo

08/06/2021 17h02Atualizada em 08/06/2021 18h22

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insinuou hoje que o PT irá plantar maconha no Palácio do Alvorada caso volte ao poder. A declaração ocorreu em conversa com apoiadores, na saída da residência oficial do presidente, enquanto a votação do PL (Projeto de Lei) 399/2015 ainda estava em andamento.

O texto foi aprovado hoje pela Câmara dos Deputados e libera o cultivo de Cannabis para uso medicinal.

Tem a canabidiol sintética, não precisa deixar o pessoal plantar maconha em casa não. Imaginou se o PT um dia voltar ao governo o quanto da para plantar de maconha ali [no Alvorada]
Jair Bolsonaro

Durante a conversa, Bolsonaro também afirmou que errou ao declarar que o TCU (Tribunal de Contas da União) tinha um relatório que questionava o número de mortes por complicações da covid-19. A informação chegou a ser desmentida ontem e mais uma vez hoje pelo órgão.

Bolsonaro voltou a atacar governadores alegando, sem apresentar dados que há "fortes indícios" de que os critérios estabelecidos para a distribuição de verbas do governo federal aos estados estaria sendo usado para "supernotificar" o número de mortes.

E o próprio TCU dizia o quê? Que a lei poderia incentivar uma prática não desejável da supernotificação de covid para o estado ter mais recursos. A tabela, porém, quem fez fui eu, não foi o TCU. A imprensa usa para falar que eu fui desmentido, mas não tem problema
Jair Bolsonaro

Michelle é vinculada pela PF ao "gabinete do ódio"

A Polícia Federal vinculou a primeira-dama Michelle Bolsonaro e um assessor do Palácio do Planalto ao uso de contas falsas para disseminar mensagens, que teriam vínculo com o "gabinete do ódio".

O inquérito que vincula a Michelle está investigando atos antidemocráticos, como os que ocorreram no mês de abril de 2020.

Na hipótese criminal da policial, as mensagens seriam difundidas para obter vantagens político-partidárias.

O inquérito aponta ainda que o próprio Jair Bolsonaro e seus três filhos — Eduardo, Carlos e Flávio Bolsonaro — mobilizariam as redes com o intuito de incitar a população a subverter a ordem política entre os anos de 2018 e 2020.