Queiroga defende aulas presenciais e retorno das atividades econômicas
Em uma coletiva de imprensa feita para anunciar as novas portarias que libera recursos para a contratação de equipes destinados à atenção primária nos municípios, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil "precisa se acostumar com esse novo normal" decorrente da pandemia do novo coronavírus e defendeu o "retorno das atividades econômicas" como um todo.
"É necessário que já consigamos promover um retorno das atividades econômicas no Brasil. Nós temos uma capacidade de leitos disponíveis nos hospitais e vamos conviver com essa situação pandêmica até que consigamos controlá-la de uma forma definitiva", disse.
O ministro também enfatizou que o ministério da Saúde já está trabalhando para tentar retomar as aulas presenciais no país com a observação do cumprimento de "todos os protocolos" sanitários. Segundo Queiroga, o Brasil precisa "se acostumar com o novo normal".
Médica bolsonarista
Na coletiva, o ministro negou que tenha revogado a nomeação de Mara Regina Cordeiro, médica que havia sido nomeada para gerir o Hospital Federal de Ipanema, por conta da defesa da profissional ao tratamento precoce, também defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Ela estava indicada para o hospital e não quer dizer que eu não possa colocá-la lá. Apenas vou fazer uma análise global dos hospitais do Rio de Janeiro", explicou.
Além de defender o chamado 'kit covid', Mara Regina também criticou o uso de máscaras e questionou a eficácia das vacinas que estão sendo utilizadas e aplicadas no Brasil.
Ao falar, o secretário de Atenção Primária do ministério, Raphael Câmara Medeiros, explicou que a pasta irá disponibilizar, por meio das portarias e da adesão de prefeitos, 2.477 equipes de atenção primária e 1.791 de saúde bucal aos municípios. Ele também anunciou que o ministério disponibilizará 13.415 novos agentes comunitários de saúde.
O impacto financeiro das medidas, segundo informou o representante do ministério, será de R$ 2.282.640.351,68 até o fim de 2022. Mais de 2000 municípios devem ser beneficiados com as medidas anunciadas.
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