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Voto impresso: 'Bolsonaro perdeu', celebra Maia; 'uma lástima', diz Kicis

O deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ) considerou a rejeição do projeto como uma derrota para Bolsonaro - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ) considerou a rejeição do projeto como uma derrota para Bolsonaro Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

10/08/2021 22h34

Políticos repercutiram hoje o resultado da votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso. O projeto defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi derrotado, o que, segundo o deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ), foi uma perda para o presidente. Por outro lado, a deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-SP) lamentou.

"Bolsonaro perdeu. Espero que agora ele cuide dos verdadeiros problemas do Brasil", escreveu o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Já Bia Kicis disse que a Câmara "enterrou a possibilidade de auditarmos as eleições". A afirmação da deputada, porém, não é verdadeira, uma vez que as urnas eletrônicas já são auditáveis, mesmo sem comprovante impresso de voto.

Outro que se manifestou sobre o assunto foi o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que disse que lembrou que "todos que estão no poder foram eleitos pelo atual sistema eleitoral: seguro e auditável".

"Não há democracia sem garantia do voto livre, direto e secreto. Não há democracia sem independência entre os poderes. E hoje o Congresso Nacional fez cumprir seu papel. Vitória da democracia!", escreveu Paes.

O deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) também se manifestou: "Fizemos nossa parte. Segue a luta! Força!!".

O plenário da Câmara rejeitou a proposta hoje, com 218 votos contra e 229 a favor. Como se tratava de uma emenda constitucional, era necessário ter pelo menos 308 votos favoráveis.

A votação foi levada a plenário pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), mesmo depois de o projeto ter sido rejeitado por 23 votos a 11 em uma comissão especial. Segundo Lira, a votação em plenário era necessária para que o assunto fosse resolvido de forma democrática.

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