Bolsonaro: 37 brasileiros chegaram à Romênia em segurança e com saúde
Do UOL, em São Paulo
27/02/2022 16h23Atualizada em 27/02/2022 18h13
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que 37 brasileiros chegaram hoje à embaixada do Brasil na Romênia depois de saírem da Ucrânia por causa do conflito do país do leste europeu com a Rússia. De acordo com o presidente, além no grupo havia ainda dois uruguaios. Todos saíram de Kiev, capital ucraniana, em direção ao país vizinho, e estariam em segurança e com saúde.
"Do grupo, os jogadores do Shakhtar Donetsk e seus familiares receberam apoio integral da Uefa, que custeou transporte rodoviário e hospedagem em Bucareste", Bolsonaro postou em seus perfis nas redes sociais sobre a capital romena.
Dentre os jogadores em questão estão o zagueiro Marlon, ex-Fluminense, o meia-atacante Pedrinho, ex-Corinthians, o atacante David Neres, ex-São Paulo, e o lateral Dodô, ex-Coritiba. Eles chegaram a recorrer a um bunker em Kiev para se proteger dos ataques dos russos.
Bolsonaro ainda disse que a embaixada brasileira na Romênia montou um posto avançado na fronteira da Ucrânia com a Moldávia, que fica entre Kiev e Romênia, "para recepcionar os brasileiros que por ventura cheguem desgarrados por aquela região fronteiriça".
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Bolsonaro sobre brasileiros que deixaram Ucrânia pela Romênia
Ontem, Bolsonaro havia dito que o governo havia retirado 50 brasileiros da Ucrânia que saíram para países vizinhos. Segundo ele, o grupo teve a ajuda do Itamaraty.
Outros 40 brasileiros, segundo o presidente, tiveram o apoio da embaixada do Brasil em Kiev para chegarem à cidade de Chernivtsi, nas proximidades da fronteira da Ucrânia com a Romênia. De lá, eles seguiriam para a divisa entre os países para serem recepcionados por funcionários da embaixada do Brasil em Bucareste.
Desde o início dos ataques da Rússia à Ucrânia, na quinta-feira, 24, o governo brasileiro vem sendo cobrado para adotar uma estratégia para a retirada de brasileiros do país do leste europeu. Apesar de Bolsonaro relatar a ajuda de embaixadas brasileiras na região, muitos brasileiros têm dito que não estão conseguindo contato com as bases do Itamaraty.