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Sakamoto: De perfil discreto, Rosa pode ser alvo de ataques por ser mulher

Colaboração para o UOL

12/09/2022 19h49

Em participação ao UOL News na noite de hoje (12), o colunista Leonardo Sakamoto falou sobre a ministra Rosa Weber, que tomou posse como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal). De perfil mais discreto e tranquilo, o jornalista acredita que ela não deve ser vista dando declarações e entrevistas com frequência. Além disso, falou que ela pode ser alvo de machismo no comando da Corte.

"Podemos esperar o aumento de ataques contra Rosa por ela ser mulher. Temos novamente uma presidente do STF mulher, no momento em que o machismo escala no Brasil, inclusive institucional", lembrou.

"Além dos ataques que o STF já, podemos esperar ataques a sua presidente exatamente por ela ser mulher", continuou.

A nova presidente do Supremo é a terceira mulher da história a chegar ao comando da Corte. Ela terá um mandato mais breve que os dois anos habituais. Prestes a completar 74 anos, a ministra atingirá a idade de aposentadoria compulsória em outubro de 2023, ou seja, deverá passar pouco mais de um ano na função.

Fábio Faria: Campanha de Bolsonaro vai excluir vídeos de desfile no 7/9, mas manter os de populares

No sábado (10), o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Benedito Gonçalves proibiu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato a vice na campanha, Braga Netto (PL), usem nas propagandas eleitorais as imagens capturadas durante os eventos oficiais no feriado de 7 de Setembro. Para as campanhas dos candidatos Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o mandatário cometeu prática de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Ao UOL News, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que campanha irá manter os vídeos com os apoiadores bolsonaristas.

"Acho que é importante separar o evento oficial do evento político. […] Então, não tem porque excluir aquelas pessoas que estavam ali de verde e amarelo assistindo a um discurso político. Ali não tinha ninguém que não queria assistir o discurso, não estavam obrigadas a estarem ali, tanto em Brasília, quanto em São Paulo e no Rio."

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