Dino anuncia novo secretário; coronel ligado ao Carandiru desistiu de cargo
O futuro ministro da Justiça do governo Lula escolheu o policial penal Rafael Velasco Brendani para o comando da Secretaria Nacional de Políticas Penais.
A confirmação da indicação foi feita por Flávio Dino em publicação no Twitter.
Nome anterior escolhido pelo futuro ministro desistiu do cargo. O primeiro nome escolhido foi para o cargo foi Nivaldo César Restivo, coronel da Polícia Militar de São Paulo, mas ele acabou recusando o convite.
Críticas surgiram por ligação de Restivo com o Massacre do Carandiru. Ele não foi formalmente acusado de nenhum assassinato no massacre que deixou 111 presos mortos, mas, sim, de não ter impedido que policiais sob seu comando praticassem atos de violência contra detentos sobreviventes.
À época, ele era tenente do Batalhão de Choque e responsável pelo suprimento do material logístico da tropa em atuação. O crime pelo qual Restivo era acusado prescreveu antes que fosse julgado.
Reservadamente, integrantes da equipe de transição comemoraram a desistência. "Foi a coisa certa a ser feita. É preciso que a composição do novo governo esteja de acordo com o que defende o futuro presidente", afirmou ao UOL um congressista próximo a Lula.
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