O colunista do UOL avaliou que o mercado financeiro adotou um comportamento inverso em relação a Lula (PT) e a Fernando Haddad quando comparada a reação dessas mesmas instituições sobre a parceria entre Jair Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes no antigo governo.
No UOL News, Josias ponderou que há exagero do mercado, que agora se comporta como São Tomé, ou seja, precisa ver antes para poder crer, o que não aconteceu na gestão anterior.
"Há um exagero do mercado, que se comporta em relação a Lula e a Haddad de forma inversa ao comportamento que adotou diante de Paulo Guedes e Bolsonaro, que era o anti-São Tomé, acreditava em tudo antes mesmo de ver. Agora quer ver primeiro para crer", declarou.
Discurso equilibrado. Para Josias, o primeiro discurso de Fernando Haddad no comando da Fazenda "foi muito equilibrado".
O colunista destacou que o ministro "caminha em corda bamba: de um lado ele tem as necessidades políticas do governo, do outro tem a necessidade de obter um equilíbrio fiscal".
Ainda, Josias ressaltou que Haddad "não recusou a ideia de que é preciso ter nova âncora fiscal e fala em costurar uma nova âncora que seja ambiciosa e factível", para, enfim, lembrar que "a responsabilidade fiscal do governo Bolsonaro foi uma fantasia".
Kupfer: Promessa de Haddad é redundante, mas mercado precisa ter paciência
No UOL News, José Paulo Kupfer destacou que, embora Fernando Haddad tenha feito promessas "redundantes" em seu primeiro discurso no comando da pasta, o mercado precisa ter "paciência" e esperar as próximas decisões tomadas pelo governo Lula.
"A falta de calma é prejudicial a uma análise correta do que possa ser a economia nos quatro anos que o presidente Lula tem pela frente. As promessas que o Haddad faz são mais ou menos tautológicas. Dizer que tem que ter meta crível...imagina se fosse dizer que tem que ter uma meta não crível. Mesmo assim paciência, um pouquinho de calma, porque evidentemente que Haddad, Lula especialmente, sabem da questão fiscal, dos riscos fiscais, onde está o perigo nessa área", declarou.
Para Kupfer, o mercado financeiro não reagiu positivamente a declaração de Lula de que o teto de gastos é uma "estupidez", o que provoca sensações de "incertezas"; Mas, novamente, frisou a necessidade de "a gente precisa ter em mente que é preciso calma".
Josias: Passagem de faixa teve simbolismo impactante e emocionante
Ao avaliar a cerimônia de passagem de faixa presidencial para Lula feita por um grupo de pessoas que representam a diversidade da população brasileira, Josias de Souza destacou que a cena foi "marcante, impactante e emocionante", além de ter as digitais da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja.
"A posse teve momentos muito marcantes que trazem as digitais de Janja, como a transmissão de cargo no Palácio do Planalto, com a entrega da faixa por uma comissão representativa dos brasileiros. Foi uma cena emocionante, diria que a mais marcante da cerimônia de posse, e um presente que Bolsonaro deu para Janja ao fugir para Orlando (EUA)", declarou.
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