O pedido de Soraya cita manifestantes "inconformados com o resultado do processo eleitoral, o que viola, frontalmente, o Estado Democrático de Direito e as instituições públicas".
Os apoios para que a CPI seja aberta são de senadores de partidos de várias linhas ideológicas.
Veja quem já assinou o requerimento:
Soraya Thronicke (UNIÃO-MS)
Giordano (MDB-SP)
Telmário Mota (PROS-RR)
Eliziane Gama (CIDADANIA-MA)
Davi Alcolumbre (UNIÃO-AP)
Paulo Paim (PT-RS)
Alessandro Vieira (PSDB-SE)
Humberto Costa (PT-PE)
José Serra (PSDB-SP)
Marcos do Val (PODEMOS-ES)
Leila Barros (PDT-DF)
Fabiano Contarato (PT-ES)
Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Jean Paul Prates (PT-RN)
Flávio Arns (PODEMOS-PR)
Oriovisto Guimarães (PODEMOS-PR)
Margareth Buzetti (PSD-MT)
Kátia Abreu (PP-TO)
Weverton (PDT-MA)
Jorge Kajuru (PODEMOS-GO)
Mara Gabrilli (PSDB-SP)
Jaques Wagner (PT-BA)
Angelo Coronel (PSD-BA)
Nilda Gondim (MDB-PB)
Styvenson Valentim (PODEMOS-RN)
Rogério Carvalho (PT-SE)
Irajá (PSD-TO)
Otto Alencar (PSD-BA)
Eduardo Braga (MDB-AM)
O senador Renan Calheiros (MDB) também protocolou um requerimento semelhante ao de Soraya.
Mas o UOL apurou que os senadores se mobilizam para apoiar a abertura da CPI independente de qual requerimento for aceito.
Desde o início do período eleitoral, atos como os citados no requerimento vêm sendo praticados, estimulados, divulgados e até elogiados pelo anterior Governo Federal e seus agentes políticos e públicos." Trecho de requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL)
Recolhimento de assinaturas pode ser repetido
Com o mínimo de 27 assinaturas atingido, cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), instalar ou não a possível nova Comissão Parlamentar de Inquérito.
Como a composição do Senado vai mudar a partir de fevereiro, com os senadores eleitos no ano passado assumindo seus mandatos, é possível que a coleta de assinaturas precise ser refeita.
Isso porque alguns senadores não farão mais parte da Casa no próximo mês e eles, automaticamente, saem da lista de apoios.
No entanto, há uma leitura de que essa reposição de assinaturas não enfrentará grandes dificuldades.
É preciso, imediatamente, fazer a extradição do Bolsonaro para o Brasil, para que ele responda por todos os crimes que cometeu, e não apenas com relação às vítimas da covid-19. Em todos os momentos, o Bolsonaro foi esse que está aí: fugiu na hora H, quando estava para se deflagrar a invasão à sede dos Três Poderes." Renan Calheiros, senador do MDB-AL