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Zilda Arns entra para o livro de Heróis e Heroínas da Pátria

Pediatra e sanitarista brasileira, Zilda Arns foi fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, organismo da Igreja Católica que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e o bem estar social de crianças - Reprodução
Pediatra e sanitarista brasileira, Zilda Arns foi fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, organismo da Igreja Católica que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e o bem estar social de crianças Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

24/04/2023 08h23

O nome da pediatra e sanitarista Zilda Arns foi incluído hoje no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

O que aconteceu?

A inscrição foi publicada hoje pelo governo no Diário Oficial da União, assinada pelo presidente Lula (PT) e pelos ministros Margareth Menezes (Cultura), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Nísia Trindade (Saúde) e a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Cristina de Oliveira.

Chamada de "Madre Teresa brasileira", a médica foi indicada três vezes ao prêmio Nobel da Paz. Ela criou a Pastoral da Criança, parte da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que fazia visitas domiciliares a famílias pobres.

"Graças ao trabalho coordenado por ela, houve uma mudança significativa nos cuidados básicos da saúde das crianças em comunidades mais pobres, com redução de mortalidade e desnutrição infantil", disse a sobrinha dela, Lilian Arns.

Zilda morreu em 2010, aos 75 anos, vítima de um terremoto no Haiti. Ela estava no país em missão humanitária. A família quer torná-la santa desde 2015, e o processo está em andamento.

Heróis e Heroínas da Pátria

Livro fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na praça dos Três Poderes em Brasília.

Documento homenageia pessoas que se destacaram na história do Brasil, especialmente em relação à democracia e liberdade, e é considerado peça importante para a preservação da memória nacional.

Alguns dos nomes inscritos são Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Chico Mendes, Machado de Assis e Heitor Villa-Lobos.

Para fazer parte da coletânea, é preciso que o projeto de lei com o pedido de inclusão seja aprovado pelo Senado e a Câmara dos Deputados. O nome só pode ser inserido ao menos 10 anos após a morte do homenageado.