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Exército diz que não fez relatório sobre acampados em QG por não ver risco

O Exército disse à CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro que não produziu nenhum relatório sobre o acampamento no quartel-general da Força, em Brasília, por verificar ausência de risco à segurança.

O que aconteceu

Informação foi enviada pelo Exército em ofício encaminhado à comissão que investiga os ataques. "Incumbiu-me o Comandante do Exército de informar que não foram produzidos, pelo CIE, relatórios de Inteligência referentes ao aludido acampamento, uma vez que não foram identificados aspectos que pudessem comprometer a segurança orgânica dos aquartelamentos localizados no Setor Militar Urbano", diz o documento.

Coronel da PM do DF disse que o Exército cancelou remoções de acampamento. A afirmação foi feita por Cíntia Queiroz de Castro em depoimento à CPI da Assembleia Legislativa do DF sobre os atos golpistas, que disse que reuniões eram marcadas, mas o Exército proibia a retirada das estruturas de apoio dos manifestantes golpistas.

Acampamento foi instalado na Praça dos Cristais, ao lado da quadra dos generais. Essa é a área mais nobre do SMU.

Acampados só foram removidos do local no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques destruíram a Praça dos Três Poderes. Segundo o Exército, a remoção foi nessa data porque a operação policial em si, e não o acampamento, poderia colocar em risco a segurança do SMU.

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