Tales: Atrito com TCU traz mais certeza de que Bolsonaro sabia o que fazia
O colunista do UOL Tales Faria avaliou que a simulação de atrito com o TCU reforça que Jair Bolsonaro tinha noção clara do que estava fazendo em meio ao escândalo das joias.
Isso traz mais certeza de que Bolsonaro sabia o que estava fazendo. A pergunta é: por que ele estava tentando vender as joias escondido nos Estados Unidos? Porque sabia que estava cometendo uma ilegalidade. Não dá para ele dizer que demorou para entregar as joias por culpa da burocracia do TCU. Dizer que não sabia como fazer foi uma evidente manobra para ganhar tempo. Tales Faria, colunista do UOL
Em participação no UOL News, Tales explicou ser improvável Bolsonaro não saber das irregularidades com as joias e como devolvê-las, já que houve troca de mensagens entre um assessor e Mauro Cid sobre o assunto.
Até as avestruzes do Alvorada sabiam que as joias, pelo seu alto valor, não pertenciam ao presidente. Se o Bolsonaro não sabia, o que é pouco provável, bastava perguntar ao seu ajudante de ordens. Tudo tem cheiro e jeito de desfaçatez. Tales Faria, colunista do UOL
Josias: Wassef transforma Bolsonaro em suicida didático
Josias de Souza chamou a atenção para a participação de Frederick Wassef no caso das joias. O colunista destacou que o advogado, que já defendeu a família Bolsonaro, facilitou o trabalho da Polícia Federal ao deixar tantas evidências na operação montada para recuperar um relógio da marca Rolex.
De tanto mentir, Bolsonaro assumiu a missão inconsciente de se desnudar. Como quem desvenda os próprios crimes cometidos com tanto desmazelo. O desejo de ser apanhado ficou evidente quando entrou em cena o Frederick Wassef. Ele deixou pelo caminho tantas pistas que subverteu os métodos clássicos de acobertamento. Wassef transformou Bolsonaro em um suicida didático. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Ministério trata queda de energia como apagão e incidente grave
Josias de Souza apurou que o Ministério de Minas e Energia trata a queda de luz que afetou diversas regiões do Brasil como um apagão e um "incidente grave". O colunista cobrou uma rápida explicação do governo para o que houve, mesmo que a interrupção no fornecimento de energia tenha sido breve.
Normalmente, os governos costumam escamotear esse tipo de problema para reduzir a gravidade. É muito importante saber que, internamente, isso está sendo tratado como apagão. É preciso confrontar essa visão interna com a que o governo divulgará logo mais. A explicação oficial precisa tratar o problema com a gravidade que ele tem. Já nas primeiras horas, foi tratado como apagão e como algo grave, não trivial. Josias de Souza, colunista do UOL
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