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PF aciona Interpol contra brasileiros no Líbano suspeitos de terrorismo

A PF (Polícia Federal) acionou a Interpol para prender mais dois brasileiros suspeitos de planejar atos terroristas no Brasil.

O que aconteceu

Investigações da PF apontam que os suspeitos estariam no Líbano. Segundo apurou o UOL, os dois foram incluídos na lista vermelha da Interpol após uma operação prender dois brasileiros recrutados e financiados pelo grupo islâmico xiita Hezbollah.

As duas prisões temporárias de mais cedo foram em São Paulo. Segundo a PF, também foram cumpridos mais 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.

A operação mirou pessoas que atuavam como recrutadores de brasileiros. A investigação da PF apontou que o objetivo do grupo era atacar prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas.

Os alvos podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo.

Em nota, a embaixada israelense no Brasil parabenizou as autoridades do país pela "firme atuação" no caso. No texto, Israel afirma que "aprecia o compromisso do governo brasileiro em proteger os judeus e as instituições judaicas no país".

Israel culpa o Irã. Segundo o texto da embaixada, o plano desmantelado pela PF "é mais uma tentativa do Irã" de expandir sua influência global por meio do Hezbollah e forças associadas. O regime iraniano tem estabelecido uma "infraestrutura terrorista em todo o mundo destinadas a atacar israelenses, judeus e alvos ocidentais", segundo o texto.

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