Conteúdo publicado há 12 meses

PF prende 2 brasileiros sob suspeita de serem recrutados pelo Hezbollah

A Polícia Federal prendeu hoje duas pessoas em operação contra o planejamento para atos terroristas no Brasil. Segundo a PF, brasileiros foram recrutados pelo Hezbollah e eram financiados pela organização islâmica.

O que aconteceu

As duas prisões temporárias foram em São Paulo. Segundo a PF, também foram cumpridos mais 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Há outros dois brasileiros alvos de pedido de prisão que estão no Líbano — PF acionou a Interpol para tentar prendê-los. Os dois foram incluídos na lista vermelha da Polícia Internacional após a operação ser deflagrada hoje no Brasil

A ação da PF mirou pessoas suspeitas de atuar como recrutadores de brasileiros. Segundo apurou UOL, a investigação da PF apontou que o objetivo do grupo era atacar prédios da comunidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas.

Os alvos podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo.

Penas máximas para esses crimes chegam a 15 anos e 6 meses de prisão. Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto.

Além disso, o cumprimento da pena para eles se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação, disse a PF.

A PF também acionou a Interpol para prender brasileiros no Líbano por planos terroristas. A corporação pediu a inclusão dos dois na lista vermelha da entidade após a operação realizada mais cedo.

Israel diz ter colaborado com prisões no Brasil

Em publicação no X, o antigo Twitter, Israel afirmou que a Mossad, como é conhecida agência de inteligência do país, colaborou com os trabalhos da PF.

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Israel disse ainda que os alvos presos faziam parte de "uma rede extensa que operava em outros países". "O Mossad agradece aos serviços de segurança brasileiros pela prisão de uma célula terrorista que era operada pelo Hezbollah para realizar um ataque a alvos israelenses e judeus no Brasil", escreveu o perfil do primeiro-ministro de Israel.

Em nota, a embaixada israelense no Brasil parabenizou as autoridades do país pela "firme atuação" no caso. No texto, Israel afirma que "aprecia o compromisso do governo brasileiro em proteger os judeus e as instituições judaicas no país".

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