Filho de homem que se explodiu no STF retira corpo do pai após 22 dias
Do UOL, em São Paulo
05/12/2024 15h52Atualizada em 05/12/2024 15h53
22 dias após o atentado em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), o filho de Francisco Wanderley Luiz, autor da explosão, retirou o corpo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, na manhã desta quinta (5).
O que aconteceu
Cinzas devem ser disponibilizadas para a família em dois dias. O corpo foi encaminhado para o Cemitério Jardim Metropolitano e será cremado ainda nesta quinta (5). Segundo o crematório, o filho de Francisco Wanderley Luiz foi o responsável pelo contrato. As cinzas do autor do atentado ficarão disponíveis para a retirada dos familiares 48h após a cremação.
Relacionadas
Filho foi à Brasília em busca da liberação do corpo no dia 15 de novembro. Dois dias após o atentado, o UOL conversou com Rogério Luiz, um dos sete irmãos de Francisco Wanderley Luiz. Na ocasião ele falou que a família pretendia fretar um avião para transportar o corpo de Brasília para Curitiba ou Navegantes. A certidão de óbito foi liberada no dia 18 de novembro.
Atentado foi no dia 13 de novembro
Francisco Wanderley Luiz estava munido de explosivos. Ele tentou invadir a sede do STF e foi impedido de entrar. Após atirar os artefatos contra a fachada do edifício, o autor dos atentados deitou-se na praça dos Três Poderes e morreu em meio às explosões.
O veículo do autor do atentado estava estacionado no Planalto. Mais explosivos foram encontrados no veículo. Ele passou boa parte do dia circulando pela região, inclusive visitou o anexo 4 da Câmara, onde teria passado por detector de metais.
A ex-mulher dele, Daiane Dias, 41, morreu 16 dias após o atentado. Ela teve queimaduras de 1º, 2º e 3º graus, segundo o Corpo de Bombeiros, após atear fogo em si mesma e na casa onde os dois moraram em Rio do Sul (SC).