Villa: Risco de ato esvaziado de 8/1 joga água no moinho dos extremistas
O risco de esvaziamento do evento que recordará os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 deve servir como combustível para a extrema-direita reforçar seu discurso, afirmou o historiador Marco Antonio Villa em entrevista ao UOL News nesta quarta (8).
Embora o governo Lula pretenda fazer uma grande cerimônia, tanto o PT como o Planalto temem uma falta de mobilização social e uma baixa participação de público. Apoiadores falam em dia útil e temor de violência como justificativas para a adesão abaixo da esperada.
O 8 de janeiro é um dia muito importante na história da luta pela democracia no Brasil, que é uma 'plantinha muito frágil' e precisa ser muito bem cuidada. Infelizmente, o 8/1 também precisa ser lembrado como o 'dia da infâmia', parodiando a denominação dada nos Estados Unidos ao ataque cruel e covarde japonês, sem declaração de guerra, à base de Pearl Harbor no Pacífico.
Foi um planejamento meio que de última hora. Pode ocorrer um esvaziamento desse ato, o que é muito ruim porque joga água no moinho dos extremistas.
Marco Antonio Villa, historiador
Villa avaliou que o governo federal falhou na organização e na coordenação do ato, o que deve resultar em problemas futuros.
Pela importância que tem, deveria ter ocorrido um planejamento para que houvesse um grande no dia 8. Parece que o governo federal, infelizmente, deveria coordenar isso com os outros Poderes e não o fez muito bem.
Marco Antonio Villa
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